Hyakki Yagyo: Kitsune ZERO - RPG
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Capítulos de algo que não sei ainda se vai pra frente como pretendo

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Mensagem por Dark Tsukuyomi Qua Set 25, 2019 1:28 pm

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Última edição por Dark S. Silver Chrono em Qui Out 03, 2019 2:33 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Dark Tsukuyomi Seg Set 30, 2019 6:46 pm

Estrelas Celestes
Celestes
Liderança - Mefistófeles
Sub-liderança -Campe
Maquinagem - Melusina
Espaço - Aqueronte
Bravura - Ghatotkacha
Heroísmo - Garuda
Ferocidade - Wyvern
Prestígio - Dríade
Inteligência - Balrog
Honra - Grifo
Riqueza - Carbúnculo
Orgulho - Iblis
Solidão - Behemoth
Ferimento - Mandrágora
Firmeza - Wendigo
Vitória - Basilisco
Escuridão - Troglodita
Ajuda - Rusalka
Vacuidade - Jubokko
Velocidade - Snallygaster
Singularidade - Rakshasa
Assassinato - Abyzou
Insignificância - Pabilsag
Investigação - Catoblepas
Retrocesso - Genbu
Longevidade - Rahukethu
Massace - Nuckleavee
Equidade - Hiperbóreo
Crime - Licáon
Desvantagem - Sibaris
Derrota - Troll
Prisão - Minotauro
Sabedoria - Coruja
Violência - Benu
Lamentação - Harpia
Ingenuidade - Bhamasura

Terrestres
Liderança - Atavaka
Sub-Liderança - Fúria
Bravura - Narasimha
Excelência - Khumbakharna
Heroísmo - Aatxe
Prestígio - Empousa
Inteligência - Eidolon
Estranheza - Sapo
Ferocidade - Labatut
Instrução - Centauro
Honestidade - Doppelganger
Vastidão - Odontotirano
Guerra - Spartus
Força - Amarok
Escuridão - Deep
Direção - Cu Sith
Associação - Íncubo
Assistência - Formiga-Leão
Ajuda - Alkonost
Assombração – Poltergeist
Bestialidade - Esfinge
Insignificância - Vali/Bali
Emergência - Alectrion
Violência - Ciclope
Necessidade - Bugbear
Fanatismo - Vetala
Loucura - Ciriato
Voo - Sylph
Corrida - Górgona
Ingenuidade - Ghoul
Esclarecimento - Hariti
Progresso - Pulga
Retrocesso - Dakini
Orgulho - Legião
Consumação - Moloch
Sinuosidade - Naga
Ocultação - Mothman
Singularidade - Caríbde
Razão - Ortro
Sagacidade - Orobas
Conforto - Valefar
Vitória - Cocatrice
Velocidade - Ascalafo
Preservação - Orcos
Disputa - Anfísbena
Maldade - Alraune
Encantamento - Borboleta
Reclusão - Aeton
Prostração - Verme
Prejuízo - Obarion
Vacuidade - Pisaca
Solidão - Hondag
Perfeição - Huldra
Brevidade - Veliuona
Angular - Golem
Apreensão - Taotie
Possessão - Dybbuk
Equidade - Stolas
Premonição - Morcego
Mal - Peleotto
Feiura - Besouro Mortal
Destino - Gremory
Sombras - Dullahan
Penalidade - Centopeia
Robustez - Cimeries
Inferioridade - Elfo
Persistência - Ahuaserus
Cultivo - Feldgeister
Traição - Súcubo
Carnívora - Dioneia


Última edição por Dark S. Silver Chrono em Qui Abr 16, 2020 2:56 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dark Tsukuyomi Qua Out 02, 2019 2:48 am

Santos e demônios precisam manter a Máscara, pois o mundo não está pronto para saber que seu destino está nas mãos dos deuses.

 Era esse o pensamento de um jovem membro da ordem dos Cavaleiros de Athena, os portadores das armaduras sagradas incumbidos de defender o mundo na ausência de sua deusa e defendê-la em sua presença. A Caixa de Pandora que carregava em suas costas mal podia ser sentida enquanto ele seguia cavalgando, com o cavalo que usava, um corcel robusto chamado Xanthos, com a chuva tocando a sua pele e o manto que usava, com o capuz colocado sobre a cabeça para proteger os olhos.

 O coração dele batia de forma potente, com o cavaleiro sentindo o sangue percorrer o seu corpo com uma energia frenética que o fazia esforçar-se além dos seus limites. O Grande Mestre lhe cedeu aquele cavalo porque o risco de ser seguido caso usasse a sua velocidade normal. Rápido mas discreto.  

 "Eia!", ele diz puxando as rédeas para fazer o animal parar, com Xanthos empinando-se nas patas traseiras, relinchando antes de parar. O cavaleiro desceu e amarrou as rédeas no pequeno poste que havia ali, olhando a placa na entrada do vilarejo, comparando com o pequeno pedaço de pergaminho que recebera do Papa e sentindo o coração pular assim que possui a confirmação.

 Ainda com o manto cobrindo seu corpo e a Caixa de Pandora, ele entrou no vilarejo. O lugar parecia bem comum, com pequenas fazendas, alguns poços, uns dois ou três moinhos girando preguiçosamente ao longe enquanto as casinhas estavam acumuladas umas sobre as outras, com as fachadas claras e portas bem definidas, os telhados de duas-águas e as janelas com pequenos jardins plantados davam ao lugar um charme único e atemporal. Mesmo que não fossem absolutamente parecidos, ele se lembrou de Rodório e como ela sempre estava lá, sempre sendo reconstruída, como uma marca do poder de regeneração e reconstrução que a humanidade tinha.

 Um pequeno canto do paraíso que servia como um farol, uma eterna lembrança que não se deveria dar as costas para os humanos.

 Ele se perdeu em seus pensamentos e voltou rapidamente à realidade. ELe tinha uma missão a cumprir agora. Por isso ele tratou de logo sair perguntando a quem quer que visse sobre uma garota jovem, de aparência gentil, pele clara e cabelos roxos…

 Era um lugar pequeno então ele logo juntou informações sobre uma pequena garota órfã que vivia  ali e costumava vender coisas como frutas e água para viajantes sedentos. Aparentemente ela havia saído para buscar lenha num bosque não muito distante dali, mas provavelmente voltaria logo, não precisava se preocupar.

 Os Cavaleiros eram treinados para ir além dos cinco sentidos básicos. Visão, audição, olfato, paladar, tato. Além desses havia ainda a intuição, o sexto sentido, o conhecimento instintual das coisas. E o cavaleiro sentiu um peso no estômago com aquelas palavras. Algo estava errado, muito errado… Ele perguntou para que lado ficava o bosque e saiu correndo assim que recebeu a resposta, depois de um agradecimento rápido.

 Ele sabia que estava certo quando ouviu um grito feminino cortar o ar. E viu a mão calçada na armadura negra puxando com violência uma jovem mulher.

 Uma jovem de olhos claros, cabelos roxos e aparência gentil. Só havia uma pessoa no universo que batia com aquela descrição...

 "Lady Athena..."
 
 A raiva instintivamente queimou em suas veias enquanto ele avançava, com a garota se virando com os olhos lacrimosos para ele.

 "Hey, você! Solte-a!", ele disse em tom de desafio. O homem com a armadura negra, uma sapuris, se virou de forma quase preguiçosa, tendo os olhos mais frios que ele já vira. Não havia nenhum espaço para dúvida. Ele era um Espectro de Hades.

 "ou o que você vai fazer, soldadinho de chumbo?", o espectro perguntou, tendo um rosto de aspecto nobre, como uma antiga estátua abandonada na escuridão de um templo que nunca foi descoberto depois que seus antigos deuses o abandonaram.

 "Você vai ter que passar por cima do meu cadáver para levá-la a Hades", o jovem cavaleiro respondeu, cerrando os punhos, "Eu nunca vou permitir que você a leve enquanto eu ainda for vivo!!"

 "Então você vai permitir em breve, porque a sua vida não vai durar muito", o espectro respondeu com escárnio antes que o cavaleiro rangesse os dentes e jogasse o manto para o lado, com a Caixa de Pandora se abrindo e a sua armadura saindo do seu interior, banhando-o em luz antes de se montar por si mesma.

 "Eu vou te mandar de volta para o inferno!", O cavaleiro esquentado gritou, "E apenas para dizer a Hades o nome de quem o enviou de volta com o rabo entre as pernas, saiba que é Tadashi de Unicórnio!"

 "Q-quem são vocês?", a garota que era a reencarnação de Athena disse com medo na voz, "Por favor só me deixem em paz...!"

 "Vamos garotinha", o espectro disse em tom de zombaria, "Você tem muito o que conversar com meu amo..."

 "Volte e lute!", Tadashi disse, "Ou todo o exército de Hades é formado por covardes?!"

 O espectro deu uma risadinha zombeteira.

 "Só é uma luta quando o outro lado tem uma chance. Do contrário é um massacre unilateral. Mas como você quer tanto conhecer o Inferno, então eu mesmo te enviarei para lá!"

 "Maldito...!", Tadashi rosnou antes de elevar o seu cosmo e se impulsionar para o alto com um pulo muito além do que qualquer humano deveria ser capaz de fazer.

 "Galope do Unicórn-- Não!", O Cavaleiro de Unicórnio gritou assim que o espectro pôs Athena na frente de si, interrompendo a técnica e caindo, com o servo de Hades não perdendo tempo e o acertando com  um poderoso chute na lateral, onde a sua armadura não o protegia, enviando-o com força contra as árvores, com o corpo do cavaleiro cavando uma profunda trincheira até parar de ser arrastado pelo próprio atrito.

 "Tão fácil!", o espectro riu de forma teatral, "Basta usar um refém que os Cavaleiros de Athena já perdem toda a capacidade de lutar...!"

 "N-não!", a jovem disse enquanto Tadashi se levantava, "Por favor vá embora! Você só vai se machucar mais por minha causa!"

 "Lady Athena, não!", Tadashi gritou, "Eu estou disposto a dar a minha vida para te proteger! Por favor não vá com ele! Se você for, tudo vai ser em vão!"

 "Eu não posso deixar que alguém se machuque dessa forma por minha causa!", A garota respondeu, "E eu não sei quem você acha que eu sou, mas meu nome é Emma!"

 "Já terminaram?", o espectro pergunta com escárnio, "Ou eu vou ter que arrancar a cabeça desse verme e levá-la como suvenir?"

 Antes que Emma pudesse dizer mais alguma coisa, é possível ouvir uma pequena voz ao longe.

 "Emma...! Emma...!"

 "Mais um rato? O que é isso, eu por acaso me tornei o flautista de Hamelin?", O espectro revira os olhos.

 "Essa voz...", Emma diz parecendo assustada, "T-Tenra-kun! Por favor não venha, é perigoso demais pra você!!"

 "Emma!", a voz diz, mais alta dessa vez. Tadashi se levantou. ELe não podia permitir que um civil se envolvesse naquilo!

 "Não venha!", o Cavaleiro de Unicórnio gritou, "Se vier, você vai morrer...!"

 Talvez isso pudesse ter funcionado com outra pessoa, mas não demorou e logo ele estava ali… Com roupas simples e cabelos castanhos bastante bagunçados com olhos idem.

 "Emma!", Tenra disse, arregalando os olhos, "Quem são eles? E você, solte-a!", ele disse, apontando para o espectro que apenas bufou em resposta.

 "Pirralho maldito...", O espectro disse com desprezo antes de elevar suavemente o seu cosmo e enviar uma onda de choque que enviou Tenra violentamente para trás, fomo se ele tivesse sido empurrado por uma força invisível, batendo as costas com força contra uma árvore. Tenra ouviu o som de ossos se partindo e o sangue subiu imediatamente à sua boca antes de cair.

 "Eu já disse que eu vou!", Emma disse, aterrorizada, "Não precisa machucá-lo!"

 "Isso deve bastar para te ensinar modos", o espectro disse com desprezo na voz, segurando Emma pelas costas como se ela fosse um saco de batatas e ignorando os seus protestos. Tenra havia começado a se levantar, mas o espectro pisou em sua cabeça, forçando-o a ficar no chão.

 "E isso é pra você aprender respeito", ele disse antes de chutar a cabeça do jovem, que soltou um grito de dor.

 "E agora é a sua última lição. Não entre em lutas que você não tem como ganhar", o espectro finalizou, concentrando cosmo em sua perna para explodir a cabeça do jovem em um chute mas antes que o golpe fatal descesse...

 "GALOPE DO UNICÓRNIO!", ele pôde ouvir o grito e conseguiu reagir, colocando um braço na frente para conter os chutes de Tadashi, que arregalou os olhos com o fracasso do seu ataque. O servo de Hades bufou revirando os olhos.

 "Se quer fazer um ataque surpresa… Não grite o nome da sua técnica. As pessoas têm ouvidos sabia?", Ele disse antes de simplesmente jogar Tadashi brutalmente para outro lado do bosque, destruindo uma área considerável com a força e o impacto...

 "E agora, eu vou cuidar de vo-- Hm?", Ele ergueu a sobrancelha ao ver que Tenra não estava mais ali… Ainda com o aquela garota nos braços, o espectro sentiu um cosmo se elevando atrás de si… Um cosmo consideravelmente mais poderoso do que o do cavaleiro de Bronze que estava ali… Aquele cosmo era de um...

 "Cavaleiro de Ouro!", ele disse antes de se virar, recebendo um soco que o lançou para trás com força, com o espectro fazendo um salto anjo para poder pousar em cima do joelho e ser arrastado por mais alguns metros por causa do atrito ainda de parar.

 "Exato", uma voz responde, com seu dono agora segurando Emma, que saíra de suas mãos quando ele fora atingido.

 O cavaleiro tinha cabelos curtos e escuros, com uma armadura dourada e um elmo com dois grandes chifres curvos se projetando para a frente. O olhar dele era duro e cortante, como o fio de uma espada recém-forjada.

 "O Cavaleiro de Capricórnio...", O espectro disse com uma risada, "Eu estou curioso. Dizem que os cavaleiros de Capricórnio sempre herdam a espada sagrada Excalibur… Mas pelos rumores que ouvi... Você é o estranho no ninho, não?"

 "Sou", O capricorniano admitiu com uma facilidade absurda, o que fez o espectro erguer uma sobrancelha, "É verdade… Eu não consegui herdar a Excalibur como meus antecessores fizeram..."

 "E ainda assim, você se apresenta para essa luta...", O espectro ri, "Sou obrigado a reconhecer a sua coragem e falta de juízo… Em sinal de respeito a esse traço (qual fica por sua conta), eu hei de me apresentar."

 Ele fez uma reverência debochada.

 "Eu sou Crawford de Wyvern, da Estrela Celeste da Ferocidade e um dos três Juízes do Inferno."

 "Eu sou Kojiro de Capricórnio, Guardião da Décima Casa do Zodíaco", o cavaleiro apresentou-se de forma sucinta.

 Então, como se fosse combinado, os cosmos de ambos começaram a se elevar. Emma recuou um passo assustada enquanto Tenra se colocava diante dela de forma protetora.

 "Vamos ver o que um fracasso como você pode oferecer em troca da Excalibur", Crawford riu com vontade enquanto seu cosmo negro e massivo se elevava, gerando uma pressão sobre os corpos de Tenra e Emma… Enquanto Kojirou assumia uma postura levemente agachada, com a mão direita fechada sobre a palma da esquerda, como se fosse sacar uma espada...

 "Máxima..."

 "Myouhou..."

 Então ocorreu. Foi menos de um segundo, um milésimo de milhonésimo de segundo, mas Tenra viu… Ele conseguiu ver os dois se movendo quase em câmera lenta, com a mão de Kojirou em riste enquanto Crawford mantinha uma mão na frente do corpo, com a outra se movendo como uma garra para esmagar a cabeça do santo…

 "PRECAUÇÃO!" "MURAMASA!"

 E então, tão rápido como fora, a batalha se encerrou.

 Crawford havia parado com a mão em garra, com Kojirou logo atrás dele, com a mão em riste como se fosse um espadachim segurando a espada. Não haviam sinais de danos. Não havia sangue.

 E o espectro praguejou quando ouviu o distinto som de metal trincando, antes que o sangue saísse de sua barriga, com o corte que só agora aparecera, atrasado pela extrema velocidade do embate.

 "Eu vou ter o meu retorno...", O juiz disse simplesmente, "Minha retruibuição será cruel… Executar a vingança sobre os inimigos e os castigos sobre o povo..."

 "Eu estarei esperando-o, Crawford.", O capricorniano disse se endireitando, sacudindo a mão como se ela fosse uma espada. O Juiz soltou um pequeno rosnado antes de entrar por um portal negro e voltar para os seus superiores.

 Assim que Crawford se foi, porém, Kojirou cai de joelhos. Emma e Tenra se aproximam na hora, juntamente com Tadashi que conseguira voltar agora e o trio pode ver… O braço de Kojirou estava todo coberto de sangue, com inúmeros cortes e feridas que deveriam ter fechado se abrindo mais uma vez. Pela careta que ele fez quando Emma tentou tocar o local,  parecia que o Cavaleiro de Ouro também o havia quebrado...

 "Ainda não está bom o bastante...", ele disse em um tom de reclamação, como se estivesse repreendendo a si mesmo.

 "Senhor K-Kojirou!", Tadashi diz, "O seu braço..."

 "Não se preocupe com isso, Tadashi", o cavaleiro diz, endireitando a postura, "Uns ossos quebrados não são nada. E você agiu bem. Se você não tivesse atraído a atenção dele, eu não poderia ter resgatado esse garoto que se envolveu nisso tudo. Bom trabalho.", o cavaleiro adiciona com um pequeno sorriso.

 "Mas quem são vocês?", Tenra pergunta em tom de desafio, "O que querem com a Emma? Se vocês forem machucá-la, eu vou atrás de vocês!"

 "Ora seu...", Tadashi começa indo na direção de Tenra mas Kojirou usa a mão boa para impedir o Cavaleiro de Unicórnio.

 "Não, Tadashi. Ele é um civil e não entende a nossa posição.", Então o capricorniano se virou para o jovem de cabelos castanhos, "Eu e Tadashi somos parte do Santuário, uma organização que serve a deusa Athena e luta para defender a Terra das forças do mal. A cada 200 anos a deusa reencarna em um corpo humano para nos liderar nessa luta… E nesta geração ela reencarnou em Emma."

 "Como vocês podem ter tanta certeza disso?", Tenra diz em um tom desafiador, ainda protegendo Emma com seu corpo, "Se isso tudo sequer for real..."

 "Mas é!", Tadashi disse encarando Tenra, parecendo irritado com a teimosia dele. Kojirou esperava que isso não fosse se tornar um padrão… "Ela é a deusa Athena! As estrelas disseram que ela ia reencarnar nessa vila! E você viu, um dos Juízes tentou raptá-la! Isso é motivo o suficiente para qualquer um acreditar!"

 "Ainda assim eu não vou deixar que vocês a levem!", Tenra diz, encarando Kojirou e Tadashi com um fogo nos olhos… Uma poderosa chama e uma vontade de viver e lutar que fizeram o Cavaleiro de Ouro ponderar algo...

 "Não existe mais lugar seguro para ela, exceto o Santuário! Se ela não for conosco, pessoas vão se machucar!"

 "Eu posso protegê-la!", Tenra disse de forma teimosa.

 "Chega, os dois", Kojirou disse, interrompendo aquela discussão inútil, "Mas o que Tadashi disse é verdade, Tenra. Se Emma não for conosco, muitas pessoas vão se machucar e mais pessoas como aquelas vão vir para levá-la. O nosso trabalho é protegê-la, mas o único local realmente seguro é o Santuário, porque lá temos cavaleiros protegendo-a em tempo integral… Eu sei que você está preocupado com ela, mas confie em nós."

 A expressão do jovem fechou.

 "Apenas com uma condição."

 "Diga-a", Kojirou disse meneando levemente a cabeça para que Tenra continuasse falando.

 "Apenas se eu for junto. Eu não sei quem vocês são e se devo confiar em vocês, por isso eu vou junto para proteger a Emma de quem quer que seja!"

 "Ora...", Tadashi começa, com o rosto começando a ficar vermelho mas Kojirou o ignora.

 "Eu aceito a sua condição se você aceitar a minha."

 "E qual é?", Tenra pergunta com a expressão de quem não ia ceder diante de nada nesse mundo ou no próximo.

 "Desde que você aceite se tornar meu estudante."

 "E-eh?", ele disse pego de surpresa. Ele claramente não estava esperando aquilo… "Estudante...?"

 "Um aprendiz de Cavaleiro", o capricorniano explica, "Você pode desistir quando quiser, mas a maioria continua até se tornarem cavaleiros completos, cada um com a sua própria armadura..."

 "E...", Tenra começa, mordendo a língua de forma indecisa, "Se eu aceitar… Você vai me ensinar como lutar? Pra eu poder defender a Emma contra mais caras como aquele?"

 "Você tem a minha palavra que sim", o Cavaleiro de Ouro disse num tom sereno.

 Tenra inspirou fundo por um longo segundo.

 "Eu aceito. Vamos para o Santuário agora mesmo."


Última edição por Dark S. Silver Chrono em Sáb Out 05, 2019 1:32 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dark Tsukuyomi Qui Out 03, 2019 2:44 pm

"Você falhou, Crawford.", a voz feminina disse, carregada de decepção e desprezo além da conta. A sua dona chutou a cabeça do Juiz, derrubando-o no chão.

"Você falhou em sua missão por conta de um mero Cavaleiro de Ouro… Nosso senhor certamente irá pensar em uma punição adequada. Mas até lá, em sua ausência, eu assumirei essa responsabilidade."

Crawford tentou se levantar, mas a pressão do cosmo dela era forte demais… Então era isso o que Pandora poderia fazer quando estava com raiva…


"Que isso sirva de lição para que você não incorra mais em meu… Desagrado."

O Juiz sentiu uma poderosa corrente elétrica percorrendo todo o seu corpo, percorrendo cada nervo dolorosamente enquanto ele mal conseguia conter os gritos de dor em sua garganta…

"Se você se recusa a gritar, é sinal que não está sendo o suficiente", Pandora diz em um tom infinitamente frio e o Juiz sente a corrente se intesificar, ardendo como fogo enquanto ele sentia a dor sendo cravada em seu cérebro e de lá em cada terminação nervoda de seu corpo…

O leve som de aneis tilintando foi ouvido e, tão súbito quanto a corrente elétrica começou, ela havia acabado.

O sobressalto de Pandora era mais que evidente enquanto a mulher logo se pôs em uma posição de respeitosa reverência, com o Juiz logo imitando o gesto.

"L-Lorde Hades!", ela arfou, "O senhor não avisou-me que já havia despertado de seu sono!"

"Porque não havia necessidade disso", o deus responde simplesmente. ELe usava roupas negras mas simples. Eram os robes de um monge budista, com os cabelos escuros do deus caindo em franja sobre sua testa, "E o que aconteceu para Crawford estar sendo punido com tal rigor?"

"Ele fracassou em sua missão de trazer-nos Athena", Pandora engoliu em seco enquanto Crawford sabiamente escolheu o silêncio, "Eu estava administrando a sua punição até o seu despertar, meu Imperador."

"Levantem-se", a voz calma de Hades disse, "Embora a falha não surpreenda, eu ainda assim creio que Crawford fez o seu melhor nessa missão e os elementos inesperados foram uma falha no planejamento, não na execução."

"M-mas meu senhor…"

"Basta", ele disse movendo o seu khakkhara como uma espada, "Eu não quero mais falar neste assunto. Crawford," O Imperador dos Mortos diz se virando para o Juiz, "De pé. Você fez o que podia nessa missão e eu serei misericordioso, porém estamos em guerra. Não posso permitir mais falhas para que meu plano se concretize."

"S-sim meu senhor", O Juiz engole em seco, evitando olhar diretamente nos olhos do deus, "Eu lhe prometo pelo meu corpo e pela minha estrela que falhas não serão mais toleradas."

"Eu agradeço a sua dedicação à causa", o deus disse meneando levemente a cabeça em sinal de aprovação, "E conto com o seu apoio continuado em nossa empreitada…"

"Mais uma vez, eu lhe asseguro de minha dedicação ao senhor, Lorde Hades, e ao seu desejo…"

"Agora eu devo pedir que se retire, Crawford. Você tem deveres a cumprir e eu preciso de alguns momentos a sós com Pandora…"

"Como desejar meu senhor", O Juiz faz uma respeitosa vênia para Hades antes de se retirar.

"Imperador, o senhor precisa ter maior rigor no trato de nossas forças!", Pandora disse enquanto Hades parecia completamente sereno, "Se o seu plano é para ser aplicado da forma que o senhor intende, falhas como a de Crawford precisam ser punidas devidamente! Do contrário, que exemplo nossas forças terão do que lhes acontecerá caso fracassem?!"

"Pandora…", O Senhor das Trevas começou, "Diga-me… O que você acha dos humanos?"

"O que acho…", a mulher disse levemente confusa pela mudança de assunto, "Acho que são animais! Animais irracionais e pecadores, egoístas sem limite e indignos de tudo o que já receberam! Nada me faria mais feliz do que poder matá-los todos!"

"Eu discordo", Hades diz caminhando calmamente até uma das janelas do castelo Heinstein, de onde era possível ver o pátio de pedra, guardado por Esqueletos, e o bosque circundando a construção, debilmente iluminada pela luz prateada da lua. A energia do deus permeava a vizinhança do castelo, suave e sutil, como uma armadilha enterrada na floresta.

"Eu acredito que humanos são o que são: humanos. Eles nascem, vivem, amam, conquistam, perdem, seguem em frente e morrem. Tudo isso em tão pouco tempo… A vida humana é curta e intensa e é compreensível que todos queiram aproveitar tanto o pouco tempo que possuem… E nunca nada é como foi ou como será. O filósofo Heráclito certa vez disse que um homem não entra duas vezes em um rio, porque na segunda vez nem o rio nem o homem já são os mesmos…"

"Meu senhor… Perdoe a impertiência de sua serva, mas qual é o ponto que pretende chegar com isso?", A representante pergunta, sentindo-se incerta sobre o que esperar. Era verdade que aquele era Hades, mas ao mesmo tempo aquele homem…

"O meu ponto é que nunca nada é o mesmo para um humano. Mesmo que a diferença seja de um milhonésimo de milhonésimo de segundo, ainda não é o mesmo. E essa intensidade e a potência, o ímpeto… Me fazem lamentar a fragilidade com que o fio da vida pode ser rompido…"

"Milorde…"

"E é por isso que desejo salvá-los. Santos e pecadores, heróis e monstros, mártires e covardes, condenados e messias. Eu salvarei a todos, Pandora, indiscriminadamente, sem exceção. Esse é o meu desejo… Para esta Guerra Santa."

Ele a estava mantendo deliberadamente no escuro, disso Pandora tinha certeza. Esse plano ousado de salvação… O que havia nele de tão grandioso e terrível que nem mesmo Pandora poderia saber?

"Eu preciso me retirar agora, milorde. Preciso organizar as nossas forças para embates futuros…", ela disse finalmente, fazendo uma respeitosa reverência.

"Eu voltarei à minha câmara", o deus responde, "Estarei esperando por relatórios acerca das movimentações da guerra."

Pandora apenas assentiu antes de fazer mais um respeitosa vênia para seu senhor e então retirar-se de sua presença.

-x-

Depois de descansar uma noite de descanso na vila, o pequeno séquito decidiu partir no amanhecer, com Emma insistindo para que Kojirou usasse o cavalo, com o cavaleiro de Capricórnio por sua vez fazendo de tudo para que a deusa subisse no cavalo. Por fim ela cedeu, com Kojirou, Tenra e Tadashi seguindo a pé.

Foi um dia quieto, com Tenra sempre se mantendo perto de Emma como se ainda não confiasse em Kojirou e Tadashi, com o capricorniano avançando estoicamente enquanto Tadashi de vez em quando lançava uns olhares com a cara feia para o jovem.

A viagem de volta durou alguns dias, uma vez que não podiam arriscar chamar a atenção caso usassem o cosmo embora certamente àquela altura Hades já soubesse sobre a falha de Crawford em raptar Athena…

A vila de Emma e Tenra ficava em algum lugar da Bélgica, não muito longe da fronteira com a Alemanha… E pelos cálculos de Kojiro ele esperava que estivessem em algum bosque abandonado na Áustria. Talvez em três ou quatro dias naquele ritmo alcançassem o porto de Trieste de onde poderiam comprar passagens em um barco com destino à Grécia…

A floresta estava silenciosa. Tenra e Emma estavam dormindo, um perto do outro, enquanto Tadashi roncava suavemente. Kojiro mantinha guarda, olhando as chamas mas atento a qualquer coisa que pudesse vir dali. Mas nada saiu da escuridão.

Havia alguém ali, disso Kojirou tinha certeza. O santo tratou de ficar preparado… Mas o que emergiu era o que parecia ser um homem ferido. Kojirou se levantou devagar, mas não era capaz de sentir nada… Ainda assim, havia algo de bizarro e perturbador, deixando o capricorniano em guarda…

O Cavaleiro de Ouro sentia-se tenso, com a perspectiva de ataque pairando no ar, certa e clara como a gravidade. Ele se pôs de pé, com o corpo logo recoberto pela sagrada Armadura de Capricórnio e ele assumindo a sua posição de guarda, com a mão esquerda espalmada e a direita fechada, como um samurai prestes a sacar a katana…

O primeiro ataque foi rápido. Um borrão negro mirando em seu rosto que arranhou a sua bochecha antes de sumir na escuridão. Kojirou procurou reagir na hora, mas ele podia sentir seus movimentos estranhamente mais lentos e erráticos. O local atingido havia começado a formigar e adormecer…

Contudo, aproveitando a brecha deixada, o borrão atacou mais uma vez, com o cavaleiro agora reagindo na hora movendo a sua mão para decapitar o atacante misterioso, mas ele já havia escapado para a securança da escuridão… O sangue desceu dos três cortes vermelhos que agora estavam na porção não protegida do seu antebraço. Havia algo de errado ali… O seu nível de tensão nunca estava alto daquela forma… O borrão… A escuridão… A resposta de quem faria aquele tipo de emboscada era óbvia.

"Um espectro…", o cavaleiro disse entredentes, com uma pequena esperança de afetar o ego do referido espectro, mas nada. O silêncio foi a única resposta que recebera.

Agora que tinha uma ideia, Kojirou podia pensar… Um espectro que era baseado em veneno e ocultação… Não um combatente como Crawford, mas um assassino. Assassinos que preferem um combate indireto como esse não costumam ter o poder para uma luta frontal, o que era o forte de Kojirou. Estratégia básica. O espectro venceria se permanecessem no campo dele. Era essa a condição de vitória deste embate.

Mesmo com a energia frenética da adrenalina enchendo a sua mente com a reação instintiva de luta ou fuga, Kojirou procurou manter uma posição ereta e relaxada, mantendo os olhos fechados e enchendo os pulmões de oxigênio para ter a energia que precisava… Assim, se focando em seu sexto sentido não para saber onde como o seu oponente viria, mas sim para saber quando exatamente o ataque aconteceria…

O borrão desceu.

O borrão avançou pela lateral.

Kojirou manteve a mesma postura calma e aparentemente desarmada.

Quando as garras estavam quase cortando a pele do pescoço do capricorniano, ele se virou de uma vez, fazendo uma ponte e se contorcendo de forma que as suas pernas se prendessem sob as axilas dele, ouvindo um som de surpresa em resposta e concentrando seu cosmo juntamente ao impulso do ataque que sofreria… Ele se propulsiona para o ar.

"Pedras Saltitantes!"

Assim, dando um suave salto mortal, o espectro é "liberado" e Kojirou cai de forma ajoelhada e suave, enquanto ele é mandado diretamente para o chão, criando uma cratera enquanto a sua sapuris era destruída pelo impacto gerado pela explosão do cosmo.

No dia seguinte, Kojirou ainda estava acordado e mantendo vigia quando o grito assustado de Emma chama a sua atenção, também despertando Tenra e Tadashi.

"M-mas o que é isso?!", A voz dela pergunta, assustada, olhando o corpo arruinado dentro da cratera.

"Um inimigo", Kojirou diz simplesmente, "Ou ao menos, algo que um dia foi um. Vamos. Temos que seguir com a viagem. Minha expectativa é que alcancemos Trípoli no máximo amanhã se possível."

"M-mas isso é impossível", Tenra protestou, "Nem se andarmos o dia todo e a noite toda vamos chegar lá tão rápido!"

"O impossível é uma questão de opinião", O capricorniano, "E, considerando tudo o que você já viu agora, eu admiro a sua coragem de ainda usar essa palavra. Agora arrumem as coisas e vamos seguir em frente."

Assim, em silêncio, todos desfizeram seu modesto acampamento e continuaram a viagem.
Dark Tsukuyomi
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